13/02/13

Para o Tio António


Faz em Abril cinco anos que partiu e que levou consigo um bocadinho de cada um de nós. Deixou um enorme vazio dentro do coração daqueles que cá ficaram e que tinham por si um enorme carinho. Cinco anos passaram, mas o tio continua a ser lembrado com o mesmo carinho e com a mesma alegria, tenho a certeza que era assim que gostava de ser lembrado. Sempre foi um homem trabalhador de quem toda a gente gostava. Hoje, sinto imenso a sua falta. Sinto uma enorme nostalgia cada vez que vou a Portugal no verão e não o vejo como era o caso há cinco anos atrás. Lembro-me perfeitamente de o ver sentado no degrau das escadas em dias de calor, de o ver andar pela rua agarrado à bengala na qual se apoiava. Era um homem de tamanho pequeno, mas de um enorme coração. Guardo a imagem do verão de 2007 quando o vi pela última vez, nessa altura já estava fraco, fui com os avós vê-lo,  já não me reconheceu. Dei-lhe a mão e apertou-a. Meses depois, em Abril, mais precisamente, a avó ligou-nos e disse-nos que tinha falecido. O avô não conseguiu falar connosco, estava devastado. Aliás, todos estávamos  mas ele foi quem sofreu mais. Afinal perdeu o único irmão que ainda tinha. Chorei imenso depois daquele telefonema, aqui em casa a alegria desapareceu e deu lugar a uma tristeza imensa. Hoje, cinco anos depois, eu continuo a lembrar-me de si e o vazio que deixou no meu coração, por cá permanece. Faz-nos muita falta, tio. Vamos lembrá-lo sempre! Sei que está a olhar pelos seus e que do sítio onde está nos vai proteger sempre.


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