Tenho
saudades da infância... Da inocência tão típica da idade. Das brincadeiras e
dos joelhos esmurrados. Dos passeios de bicicleta, do baloiço improvisado da
avó. Dos desenhos feitos na estrada, com as pedras que por lá se encontravam. Saudades
do tio António, de o ver sentado no degrau das escadas durante as tardes de
muito calor. Saudades do cheiro a terra molhada. Da aldeia. Saudades dos amigos
de então. Dos ainda hoje amigos. Da família, do convívio. Saudades do tempo que já lá vai e
não mais volta. Saudades de quem já partiu e de quem não tive oportunidade de
me despedir. Saudades do Natal com a família reunida à mesma mesa. Dos aniversários na companhia da família, dos amigos. Saudades. Muitas. Do que já lá vai. Do que há-de vir e há-de passar também. Saudades da criança que corria na estrada, que fazia das cadeiras da avó o balcão da loja que imaginara. Saudades das tardes em casa da Gina entre anéis, perfumes e gargalhadas. Tive uma infância imensamente feliz. Repleta de amor. A alegria era constante. Não eram necessários grandes luxos para se sorrir, para se ser feliz por inteiro. Tenho saudades da criança que fui. Da terra que me viu nascer e crescer. Tenho saudades dos meus. Tenho saudades. Muitas.
16/02/15
01/02/15
Alta Definição #12
©Daniel Oliveira |
Que
tenho sede de mais. Que tenho vontade de conquistar o Mundo. De ser mais e
melhor e com uma vontade imensa de abraçar novos projectos. Que lutarei até ao
fim pelos meus ideais, não sou de desistir! Se cair, hei-de levantar-me. Que
tenho ainda um longo caminho a percorrer, que, certamente, encontrarei
obstáculos ao longo da caminhada. Mas terei a força e determinação necessária
para os ultrapassar. Acima de tudo, dizem que sou feliz... Sou muito feliz! Que
amo de coração quem me rodeia e me quer bem. Dizem tudo o que sou. São o
espelho da alma.
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