31/05/13

O avô Manuel


Querido avô, ainda não tinha falado de ti aqui, neste ‘mundo à parte’ que criei. Não é por não ter muito a dizer, porque sobre ti são imensas as coisas que posso referir. Esta minha ‘missão’ tem vindo a ser adiada, pelo simples facto de querer que fique bem feito, que esteja à altura da grande pessoa que és. Quero expressar o enorme amor, carinho e admiração que tenho por ti, mas faltam-me as palavras para o poder fazer. Apenas se sente! Tal como esta saudade que me acompanha dia após dia, que me aperta o coração e por vezes solta uma ou outra lágrima. No entanto eu sei que tu estás sempre comigo, da mesma forma que eu estou contigo apesar dos quilómetros, muitos por sinal, que nos separam. Moras no meu coração e lá hás-de morar eternamente! É lá que faço questão de te guardar para o resto da vida. Faço questão também de te amar incondicionalmente, de te presentear com todo o carinho e mais algum, tal como tu sempre fizeste e continuas a fazer comigo. Amar-te, porque desconheço sentimento maior.. É infinito o amor e carinho que nutro por ti. É imensa a admiração que tenho pelo homem maravilhoso, grande pai de família, o avô meigo e doce e excelente marido que és. És uma pessoa cheia de amor para dar! Amas os teus e o que é teu. És bondoso e dedicado, trabalhador, humilde e genuíno. Tudo o que tens, é a recompensa de todo o teu trabalho, esforço e empenho ao longo de toda a tua vida, vida essa que nem sempre foi fácil. Passaste grandes ensinamentos aos teus filhos e hoje tens o cuidado de os passares também aos netos. É com pessoas como tu que vale a pena conversar, és uma pessoa repleta de vivências, são histórias de uma vida. Ensinaste e continuas a ensinar muito a todos nós! És uma pessoa maravilhosa, avô, acredita que és! Sei que não gostas que te agradeça o que quer que seja, porque tudo o que fazes, fazes de coração, mas não posso deixar de te agradecer por me ofereceres tanto amor e carinho e acima de tudo, por me ajudares a crescer e tornar-me numa pessoa melhor. Obrigada, avô, do fundo do coração. E com ou sem quilómetros de distância, eu gosto muito de ti! E se há coisas que nunca mudam, então esta é uma delas! 
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21/05/13


Há 11 anos atrás, por esta mesma altura, já eu andava a contar os dias para o pai regressar a Portugal. Para poder tê-lo comigo novamente. Hoje, tenho-o comigo todos os dias e conto os dias para chegar a Portugal, para finalmente poder ter comigo todos os que, por motivos da vida, não podem estar comigo diariamente. Pelo menos não fisicamente, porque claro está que estão sempre comigo, no lugar mais puro e seguro que encontrei: O coração! A família é, sem dúvida alguma, o maior tesouro da vida de qualquer ser humano. É o nosso porto de abrigo, a nossa força e motivação, é o grande pilar da nossa vida. Para além dos laços de sangue, é um amor infinito aquele que nos une. Do mais puro e verdadeiro amor que pode existir! A distância é enorme, mas tudo aquilo que nos une é maior ainda.

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15/05/13

Infância, memórias


A infância é, sem dúvida alguma, a fase mais bonita da vida de qualquer pessoa. Não existem preocupações ou quaisquer complicações, existem sim inúmeras brincadeiras e uma felicidade imensa. São imensas as memórias que guardo daqueles tempos. Fui, de facto, uma criança muito feliz! Tive uma infância recheada, recheada de amor, carinho, afecto, muita brincadeira, sorrisos e joelhos esmurrados, mas acima de tudo, uma infância repleta de felicidade. Lembro-me como se fosse ontem, das brincadeiras que tinha na rua. Sim, a minha infância ainda foi passada na rua, ao ar livre e não fechada em casa em frente ao computador ou à televisão como se vê hoje em dia. Recordo-me de jogar à bola e à ‘macaca’ que, com todo o cuidado, desenhava na estrada, de jogar ao ‘mata’, às escondidas, à apanhada, aos ‘polícias e ladrões’, de saltar à corda,... Lembro-me também de ter começado a andar de bicicleta, das partidas que pregava e de todas as asneiras típicas da idade. Parte da minha infância foi também passada aqui, no Luxemburgo. E esta foi bem diferente daquela que já tinha vivido em Portugal. A liberdade era menor, os amigos eram outros e as brincadeiras também. Recordo-me que era muito impaciente em relação à viagem até Portugal. Passava a viagem a perguntar ao pai se ainda faltava muito para chegarmos a Portugal. Quando chegávamos a França, tinha a sensação que estávamos sempre no mesmo sítio, sempre que perguntava ao pai onde estávamos  ele dizia que era França, acho que não entendia muito bem o porquê de demorarmos tanto tempo a passá-la e ficava sempre ‘meia chateada’ por a resposta ser sempre “França”. Ao fim de algumas horas lá chegávamos a Portugal e, aí, a alegria era imensa. Já não parava  só perguntava se ainda faltava muito para chegarmos a casa, afinal era isso que interessava. Quando finalmente chegávamos  pairava uma enorme felicidade no ar. Era a recompensa de uma longa e cansativa viagem. A família estava ansiosa à nossa espera e mal nos viam a abrir a porta, desatavam a chorar, tal era a felicidade. Nunca percebi muito bem o porquê de chorarem, para mim chorar era só quando estávamos tristes e aquele momento era suposto ser um momento de felicidade, no qual, ao fim de um ano, nos voltávamos a ver. Mais tarde percebi que as lágrimas nem sempre são sinónimo de tristeza e que naquele momento, eram lágrimas de felicidade, por podermos de novo estar todos juntos. Era o mês mais divertido do ano, onde se voltavam a reencontrar os amigos, a família e se repetiam todas as brincadeiras, tal como fazíamos todos os dias antes de vir para o Luxemburgo. A diversão era garantida e no final do mês, quando as férias chegavam ao fim, chegava aquilo que menos gostava (coisa que ainda hoje se mantém), as despedidas. Era o pior daquele mês, era ali ‘o ponto final’. Mais um ano passaria, para que pudesse regressar e todos os anos a ansiedade era e é a mesma! 


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05/05/13

Mãe


Hoje é o dia da mulher da minha vida! Daquela que é mãe, melhor amiga, conselheira, companheira, TUDO! Ensinou-me tudo o que sei, acompanhou-me e continua a acompanhar-me em cada etapa da minha vida. Limpa-me as lágrimas e dá vida ao meu mais belo sorriso. Dá-me os melhores conselhos, o maior apoio e o maior amor do mundo! Quando digo que tenho a melhor mãe do mundo, não o digo por ser politicamente correcto, digo-o porque de facto é verdade. Eu tenho a mãe mais incrível do mundo, uma mulher maravilhosa que dá todo o amor do mundo aos filhos, que se preocupa com eles, que lhes dá atenção e carinho. Tenho um orgulho imenso nela, por ser uma mulher maravilhosa, uma guerreira, uma mulher como há poucas. És o pilar da minha vida, o pilar que me mantém de pé mesmo depois da maior tempestade. Amo-te incondicionalmente, é infinito o amor que nutro por ti, mamã! Obrigada por tudo, do fundo do coração. Feliz dia da Mãe, com todo o amor e felicidade do mundo, porque tu mereces o melhor!


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